Ela: Não sei o que hei-de fazer contigo.
Ele: Ai não?! Pois eu sem bem o que fazer contigo.
Ela: Ah sim?
Ele: Não sei é o que fazer sem ti...
Saturday, January 20, 2007
Wednesday, January 17, 2007
Aniversário - F.S.
Vinte e nove primaveras
completas hoje, sem contar,
porque o tempo não tem esperas
corre sempre sem cessar.
Outros anos virão mais:
muitas rosas, alguns espinhos...
Que as aves construam os ninhos;
que o barco regresse ao cais.
Que aprecies a paisagem,
as coisas simples e belas...
Porque a vida é uma viagem,
quadros pintados sem telas.
Que os Estios sejam brandos,
os Invernos bem amenos;
que os cadilhos sejam pequenos,
que as aves voem em bandos.
Muitas alegrias, poucos desgostos,
na tua vida aconteçam...
Que brilhem os olhos nos rostos
e lindas flores floresçam.
Ah! E que nunca te falte o amor!
Que é a coisa melhor do mundo.
Que saibas cantar de cor
esse sentimento profundo.
São estes os meus desejos,
que na minha letra te expresso.
E p'ra que tudo fique em verso,
dou-te miminhos, dou-te beijos.
completas hoje, sem contar,
porque o tempo não tem esperas
corre sempre sem cessar.
Outros anos virão mais:
muitas rosas, alguns espinhos...
Que as aves construam os ninhos;
que o barco regresse ao cais.
Que aprecies a paisagem,
as coisas simples e belas...
Porque a vida é uma viagem,
quadros pintados sem telas.
Que os Estios sejam brandos,
os Invernos bem amenos;
que os cadilhos sejam pequenos,
que as aves voem em bandos.
Muitas alegrias, poucos desgostos,
na tua vida aconteçam...
Que brilhem os olhos nos rostos
e lindas flores floresçam.
Ah! E que nunca te falte o amor!
Que é a coisa melhor do mundo.
Que saibas cantar de cor
esse sentimento profundo.
São estes os meus desejos,
que na minha letra te expresso.
E p'ra que tudo fique em verso,
dou-te miminhos, dou-te beijos.
Musa - Miguel Torga
Se vens, perco a razãp
E digo o que não quero.
Se não vens, desespero
E gasto o coração
A desejar-te.
Ah, como é difícil a arte
De te ser fiel!
E como é cruel
A tua tirania!
Noite e dia
Pregado
A um madeiro sagrado
De amargura.
Duramente sujeito,
Ou então contrafeito
Na minha liberdade sem loucura.
Miguel Torga (Adolfo Correia da Rocha) (n. em São Martinho de Anta, Sabrosa a 12 Ago 1907; m. em Coimbra a 17 de Jan. de 1995).
E digo o que não quero.
Se não vens, desespero
E gasto o coração
A desejar-te.
Ah, como é difícil a arte
De te ser fiel!
E como é cruel
A tua tirania!
Noite e dia
Pregado
A um madeiro sagrado
De amargura.
Duramente sujeito,
Ou então contrafeito
Na minha liberdade sem loucura.
Miguel Torga (Adolfo Correia da Rocha) (n. em São Martinho de Anta, Sabrosa a 12 Ago 1907; m. em Coimbra a 17 de Jan. de 1995).
Sunday, January 07, 2007
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