Depois disso tudo ainda ficas nervoso por a (o) veres depois duma ausencia de uma semana ? Não te preocupes! Ela (e) sabe reconhecer os miminhos.
Monday, August 28, 2006
Mininhos a toda a hora ... longe
Estás longe e queres fazer miminhos a toda a hora?
Envia-lhe várias mensagens (SMS) por dia Fala-lhe ao telemovel e diz quantas saudades a separação dela(e) te provoca Envia-lhe um mail a dizer que a (o) amas (ainda que mesmo logo a seguir à chamada telefónica) Edita um poema de amor no teu blog Passa horas de chat na internet. Ouve a sua música preferida e decora a letra. Passa horas /dias a procurar a sua "jam" preferida. Diz-lhe que a (o) amas em pelo menos dez linguas diferentes. Em todas as catedrais, igrejas e lugares religiosos que visitas reza por ela (e) Quando tomas banho imagina que ela (e) está a tomar banho contigo Lê todos os poemas do livro que ela (e) te ofereceu e assinala os que mais gostas Adormece a pensar nela (e) e acorda com ela (e) no pensamento
Sunday, August 27, 2006
Tuesday, August 22, 2006
Friday, August 18, 2006
Do you want to please her?
Thursday, August 17, 2006
A língua lambe
Photo: Johannes Barthelmes
A língua lambe as pétalas vermelhas
da rosa pluriaberta; a língua lavra
certo oculto botão, e vai tecendo
lépidas variações de leves ritmos.
E lambe, lambilonga, lambilenta,
a licorina gruta cabeluda,
e, quanto mais lambente, mais ativa,
atinge o céu do céu, entre gemidos,
entre gritos, balidos e rugidos
de leões na floresta, enfurecidos
Carlos Drummond de Andrade
A língua lambe as pétalas vermelhas
da rosa pluriaberta; a língua lavra
certo oculto botão, e vai tecendo
lépidas variações de leves ritmos.
E lambe, lambilonga, lambilenta,
a licorina gruta cabeluda,
e, quanto mais lambente, mais ativa,
atinge o céu do céu, entre gemidos,
entre gritos, balidos e rugidos
de leões na floresta, enfurecidos
Carlos Drummond de Andrade
À meia-noite, pelo telefone
À meia-noite, pelo telefone,
conta-me que é fulva a mata do seu púbis.
Outras notícias
do corpo não quer dar, nem de seus gostos.
Fecha-se em copas:
"Se você não vem depressa até aqui
nem eu posso correr à sua casa,
que seria de mim até o amanhecer?"
Concordo, calo-me.
Carlos Drummond de Andrade
conta-me que é fulva a mata do seu púbis.
Outras notícias
do corpo não quer dar, nem de seus gostos.
Fecha-se em copas:
"Se você não vem depressa até aqui
nem eu posso correr à sua casa,
que seria de mim até o amanhecer?"
Concordo, calo-me.
Carlos Drummond de Andrade
Wednesday, August 16, 2006
Tuesday, August 15, 2006
Pequenos Grandes Prazeres - as tais coisas simples da vida...
Photo: Unknown
Há coisas que não se explicam…
Há emoções que despertam todos os sentidos…
Sentir a textura lisa, quase uniforme
Apoderar-me de toda a sua envolvência
De uma só vez
Com uma só mão
Pressentir, reconhecer a pele suave e apetitosa
Lamber vagarosamente a plenitude daquele fruto
Acompanhar com a língua os movimentos vigorosos da mão
Morder muito suavemente
Envolver toda a boca num riacho de contrastes frios e quentes
Sentir um arrepio na pele causado pelo ácido aveludado que escorre
Pelos lábios ávidos
Pela mão perseverante
É incrível a sensação que se pode ter ao saborear uma simples maçã...
Monday, August 14, 2006
Your Green Eyes
Friday, August 11, 2006
Amo-te muito, meu amor, e tanto - Jorge de Sena
Amo-te muito, meu amor, e tanto
que, ao ter-te, amo-te mais, e mais ainda
depois de ter-te, meu amor. Não finda
com o próprio amor o amor do teu encanto
Que encanto é o teu? Se continua enquanto
sofro a traição dos que, viscosos, prendem,
por uma paz da guerra a que se vendem,
a pura liberdade do meu canto,
um cântico da terra e do seu povo,
nesta invenção da humanidade inteira
que a cada instante há que inventar de novo,
tão quase é coisa ou sucessão que passa...
Que encanto é o teu? Deitado à tua beira,
sei que se rasga, eterno, o véu da Graça
Jorge de Sena
que, ao ter-te, amo-te mais, e mais ainda
depois de ter-te, meu amor. Não finda
com o próprio amor o amor do teu encanto
Que encanto é o teu? Se continua enquanto
sofro a traição dos que, viscosos, prendem,
por uma paz da guerra a que se vendem,
a pura liberdade do meu canto,
um cântico da terra e do seu povo,
nesta invenção da humanidade inteira
que a cada instante há que inventar de novo,
tão quase é coisa ou sucessão que passa...
Que encanto é o teu? Deitado à tua beira,
sei que se rasga, eterno, o véu da Graça
Jorge de Sena
Monday, August 07, 2006
Raspberry jam with "miminhos"
Imagine to eat it differently : Raspberry jam with "miminhos". It's delicious. Don't you know what are "miminhos"?. You don't know what are you losing. Spend a little of your time practising... learn Portuguese!
Friday, August 04, 2006
What a Wonderful World
I have just read in Nothingandall that Louis Armstrong was born on this day in 1901 in New Orleans. Time to remember "What a wonderful world" . He died on July 6, 1971
WHAT A WONDERFUL WORLD
(George Weiss / Bob Thiele)
I see trees of green, red roses too
I see them bloom for me and you
And I think to myself, what a wonderful world
I see skies of blue and clouds of white
The bright blessed day, the dark sacred night
And I think to myself, what a wonderful world
The colours of the rainbow, so pretty in the sky
Are also on the faces of people going by
I see friends shakin' hands, sayin' "How do you do?"
They're really saying "I love you"
I hear babies cryin', I watch them grow
They'll learn much more than I'll ever know
And I think to myself, what a wonderful world
Yes, I think to myself, what a wonderful world
Oh yeah
WHAT A WONDERFUL WORLD
(George Weiss / Bob Thiele)
I see trees of green, red roses too
I see them bloom for me and you
And I think to myself, what a wonderful world
I see skies of blue and clouds of white
The bright blessed day, the dark sacred night
And I think to myself, what a wonderful world
The colours of the rainbow, so pretty in the sky
Are also on the faces of people going by
I see friends shakin' hands, sayin' "How do you do?"
They're really saying "I love you"
I hear babies cryin', I watch them grow
They'll learn much more than I'll ever know
And I think to myself, what a wonderful world
Yes, I think to myself, what a wonderful world
Oh yeah
Thursday, August 03, 2006
Seios - Álvares de Azevedo
0 que eu sonho noite e dia,
O que me dá poesia
E me torna a vida bela,
O que num brando roçar
Faz meu peito se agitar,
E o teu seio, donzela!
Oh! quem pintara o cetim
Desses limões de marfim,
Os leves cerúleos veios
Na brancura deslumbrante
E o tremido de teus seios?
Ouando os vejo, de paixão
Sinto pruridos na mão
De os apalpar e conter...
Sorriste do meu desejo?
Loucura! bastava um beijo
Para neles se morrer!
Wednesday, August 02, 2006
Apelo - Luísa Dacosta
Atravessa os caminhos da noite
e vem.
Nas fontes, vivas,
do meu corpo
saciarás a tua sede.
Os ramos dos meus braços
serão sombra rumorejante
ao teu sono, exausto.
Atravessa os campos da noite
e vem.
e vem.
Nas fontes, vivas,
do meu corpo
saciarás a tua sede.
Os ramos dos meus braços
serão sombra rumorejante
ao teu sono, exausto.
Atravessa os campos da noite
e vem.
Intervalo amoroso - Affonso Romano de Sant'Anna
O que fazer entre um orgasmo e outro,
quando se abre um intervalo
sem teu corpo?
Onde estou, quando não estou
no teu gozo incluído?
Sou todo exílio?
Que imperfeita forma de ser é essa
quando de ti sou apartado?
Que neutra forma toco
quando não toco teus seios, coxas
e não recolho o sopro da vida de tua boca?
O que fazer entre um poema e outro
olhando a cama, a folha fria?
Tuesday, August 01, 2006
Dance me to the end of love - Leonard Cohen
Dance me to your beauty with a burning violin
Dance me through the panic 'til I'm gathered safely in
Lift me like an olive branch and be my homeward dove
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love
Oh let me see your beauty when the witnesses are gone
Let me feel you moving like they do in Babylon
Show me slowly what I only know the limits of
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love
Dance me to the wedding now, dance me on and on
Dance me very tenderly and dance me very long
We're both of us beneath our love, we're both of us above
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love
Dance me to the children who are asking to be born
Dance me through the curtains that our kisses have outworn
Raise a tent of shelter now, though every thread is torn
Dance me to the end of love
Dance me to your beauty with a burning violin
Dance me through the panic till I'm gathered safely in
Touch me with your naked hand or touch me with your glove
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love
Lyrics of Leonard Cohen's song
Dance me through the panic 'til I'm gathered safely in
Lift me like an olive branch and be my homeward dove
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love
Oh let me see your beauty when the witnesses are gone
Let me feel you moving like they do in Babylon
Show me slowly what I only know the limits of
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love
Dance me to the wedding now, dance me on and on
Dance me very tenderly and dance me very long
We're both of us beneath our love, we're both of us above
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love
Dance me to the children who are asking to be born
Dance me through the curtains that our kisses have outworn
Raise a tent of shelter now, though every thread is torn
Dance me to the end of love
Dance me to your beauty with a burning violin
Dance me through the panic till I'm gathered safely in
Touch me with your naked hand or touch me with your glove
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love
Lyrics of Leonard Cohen's song
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